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7 de ago. de 2008

INVEJA

I N V E J A

*Juarez Chagas


A INVEJA sempre esteve, de uma forma ou de outra, encravada no âmago da subjetividade humana. Muitas vezes tida como uma das forças mais destruidoras do próprio ser, há paradoxalmente, quem a classifique também como uma corrente de motivação positiva, desde que seja (na ótica desses defensores) com objetivos de melhorar o desenvolvimento humano.

Maslow (1908-1970), psicólogo americano e um dos maiores estudiosos da Psicologia da motivação humana e bastante conhecido por seus estudos de comportamento motivacional, através de sua teoria da hierarquia das necessidades humanas, não reservou qualquer lugar para a inveja, como motivação. É preciso ter cuidado para não confundir inveja com estimulo ou motivação, pois os sentimentos e caminhos entre ambas são bem diferentes. Como dizia Chaucer: “a inveja se entristece com a bondade e a prosperidade dos outros, mas se deleita com a desgraça alheia”.

Teremos a seguir vários artigos específicos sobre a inveja, anteriormente publicados no Jornal de Hoje, dentre os quais alguns foram solicitados neste blog. Boa leitura e...cuidado com a inveja!

* Professor do Centro de Biociências da UFRN(Juarez@cb.ufrn.br)

SOBRE A INVEJA


Sobre a Inveja
(Publicado anteriormente no Jornal de Hoje)
*Juarez Chagas

Repetir artigos, principalmente num mesmo tablóide ou blog, pode ser interessante ou justamente o contrário. Eu particularmente não gosto muito, por preferir sempre uma linha evolutiva, muitas vezes desafiando temas dentre os quais possamos permear no sentido literário. Porém, fica muito difícil quando pelo menos três leitores escrevem pedindo replay de um determinado assunto. É o que acaba de acontecer com o artigo sobre inveja que, mesmo já fazendo um certo tempo que o mesmo foi publicado, vez ou outra recebo algum e-mail solicitando sua re-edição.

Não é sem sentido que a inveja desperte tanto interesse, cuidado, aversão e cause tanta destruição no ser humano, sendo inclusive estudada no âmbito da psicologia, no contexto psicanalítico de Freud, assim como na psicologia simbólica de Jung, pois tem se configurado num dos mais destrutivos sentimentos do ser humano.

A inveja, segundo pecado capital, tem origem teológica e antropológica em diferentes momentos da vida humana, incorporada na subjetividade e personalidade individual, compondo assim a coleção dos sete pecados capitais: cobiça, inveja, luxúria, ira, gula, orgulho e preguiça. Na verdade, a inveja é tida como um dos mais vis dos sentimentos humanos que, pela sua capacidade de destruição, tem sido considerada uma patologia comportamental e por causa disso requer, inclusive, tratamento psíquico.

Etimologicamente é importante a noção da palavra “inveja-s. m. (Latim, invidiam). Misto de ódio e desgosto provocado pela propriedade ou alegria de outrem; desejo de possuir um bem que outrem possui ou desfruta”. Mas, não basta saber o que ela significa técnica e ortograficamente. É preciso entender o que realmente a inveja representa, o que pode causar e, melhor ainda, é vital dela se livrar!

A questão aqui não é apontar dicas ou receitas de como identificar um invejoso ou uma invejosa, porque isso compete a cada um de nós saber fazê-lo. Aliás, é vital, não apenas identificar, mas também se livrar do invejoso. Entretanto, para isso é muito importante que saibamos perceber os sinais. A propósito, estamos sempre recebendo sinais sobre tudo em nossas vidas, nós é que os negligenciamos, deixando escapar as nuances e detalhes. Nosso soma e nossa psiqué existem para nos inteirar ao ambiente, tanto o ambiente que nos cerca quanto nosso ambiente subjetivo, emocional e mental. Não possuímos cem bilhões de neurônios sem razão. Na verdade, são esses neurônios que compõem nosso sistema nervoso, e evidentemente, sua complexidade. Portanto, é necessário entendê-lo e desse entendimento usufruirmos de sua capacidade, caso contrário, estamos fadados ao insucesso e a tudo o que é negativo.

A inveja é tão importante em nossas vidas, do ponto de vista do conhecimento, que a ciência, a exemplo da religião, resolveu também se preocupar com ela. A psicanálise, por exemplo, tem dedicado uma boa parte de seus estudos à inveja. Freud, Jung, Melanie Klein e outros estudiosos do comportamento humano deram sua grande contribuição a estudos sobre o assunto. Na verdade, podemos ver que a inveja pode estar dentro de cada um de nós e também dentro dos outros pecados capitais, além de ser ela própria.

Mas, deveríamos bem notar o invejoso de longe, porque ele próprio se denuncia duma forma ou de outra. Muito embora suas características sejam diversas e ecléticas. Então, é aí que reside aí a importância dos sinais. Existe o invejoso aniquilador e esse diz logo a que veio; destruir você no primeiro round, sem dó nem piedade; existe o oposto desse, que ao contrário, se aproxima de você como uma hiena faminta, porém sutil; Tem o tipo gentil que engana bem. Rir de todas as bobagens que você fala, faz questão de ser seu “amigo”e elogiar as coisas mais absurdas e estúpidas que você possa dizer ou fazer, enquanto afia suas garras sem nenhum ruído para enfiá-las em você, no momento certo e quando menos você espera. Existe aquele que surge de repente, muito embora já estivesse lhe sondando há séculos! É aquele que sabe tudo sobre você, se brincar, mais do que você sabe sobre você mesmo. Existe aquele com quem você cruza somente eventualmente, mas que lhe espreita à distancia, há muito tempo, e quando lhe vê imagina consigo mesmo “eu ainda chego lá também. Me aguarde...” mesmo que, aonde você vá seja o pior lugar do mundo. O que ele quer é competir como você por uma questão de necessidade que vai além da inveja. Digamos que esse tipo possa até apresentar algum grau de psicopatia e achar que o que faz é correto; E aquele que quer ser você em tudo? Já se deparou com o tipo? Então se prepare que vai encontrar um dia. Se ele ou ela pudesse, teria até o teu nome ao contrário, para quando chamar repetidas vezes sem parar, soar exatamente igual. Sabe aquela brincadeirinha boba de dizer “você amo...” repetidas vezes e terminar dizendo “amo você”? É exatamente isso. Esse tipo quer ser você de qualquer jeito. E o perigo reside em tudo que diz respeito a você. Ele se aproxima da tua família, dos teus amigos, procura um trabalho parecido só pra freqüentar o mesmo ambiente; Existe o clone desse também, que quer ser você, mas não se aproxima. Ao contrário, ele tenta te personificar. Usa as mesmas roupas que você, o mesmo carro e até o mesmo perfume. Freqüenta os mesmos ambientes. Tudo isso a uma certa distância. Faz amizade com os teus amigos até chegar ao ponto que as pessoas começam a desconfiar que quem tem inveja dele é você. Aí já é tarde. Daqui que você consiga provar que é o contrário, irão achar você a mais ridícula das pessoas! Você pode até parar na terapia pra poder justificar a você mesmo que você é você e não ele e, correr o risco de ouvir o terapeuta te dizer “Você sofre de inveja”, ou então deixar o próprio terapeuta no divã, com síndrome da dúvida.

É meu caro e minha cara...da inveja ninguém se livra. A não ser que usemos um pouco de nossos cem bilhões de neurônios, adequadamente. O importante é que tenhamos também uma proteção energética antagônica à inveja, que pode até ser uma capa protetora, para podermos enfrentar esse tipo de morte que também veste a capa da inveja, matando a dignidade do ser humano, pondo fim no seu sentimento mais nobre, o amor à vida e ao próximo, através da solidariedade e otimismo igualmente para todos. Infelizmente, por causa da inveja, isso ainda parece utopia. Que todos tenham um bom carnaval, sem inveja, acidentes, nem mortes!

* Professor do Centro de Biociências da UFRN(Juarez@cb.ufrn.br)

AINDA SOBRE A INVEJA COMO MANTO DA MORTE




Ainda Sobre a Inveja como Manto da Morte
(Publicado anteriormente no Jornal de Hoje)
*Juarez Chagas

Continuando o assunto sobre inveja abordado em nosso último artigo, é bom enfatizar sua relação com a morte, inclusive a partir do título “A Morte veste o mando da Inveja”, sobre o qual recebi vários e-mails de congratulações sobre o tema e até alguns falando de suas indignações contra essa devastadora e negativa energia humana, o que me deixou bastante animado por terem sido todos de pessoas que abominam tão vil sentimento.

A relação da inveja com a morte é muito clara. Sim, inclusive porque a morte não é apenas um conceito do fim da vida, porem também significa perdas e aniquilações que não, necessariamente, apenas o fim físico, a extinção da matéria, a cessão do processo biológico. É muito mais que isso, daí sua complexidade e sua diversidade de conceitos, seja no âmbito social, teológico ou científico.

Engraçado é que se você for consultar um dicionário Inglês ou americano, você vai se deparar com o termo inveja como sendo o segundo “pecado mortal”(deadly sin) ao invés de pecado capital. Claro que, semanticamente temos uma adaptação gramatical, mas isso não correu por acaso. Por falar em acaso, eu pessoalmente, não acredito em coincidências nem em casualidades. Imagino que tudo acontece por uma razão de ser, de estar, de acontecer e não aleatoriamente, mesmo que seja apenas alguma coisa, como somos levados a pensar.

Portanto, esse pecado que é capital, é igualmente mortal. Trazendo essa idéia para o aspecto da inveja, podemos comprovar coisa mais absurda em sua razão de ser? O ser humano a ter inveja do seu próximo, poderíamos até arriscar dizer, da mesma forma que o ama ou odeia? E a razão disso reside no seu íntimo e essa razão o mata a cada dia, porque além de ter o poder de destruir seu próximo, também corrói a si mesmo, aniquilando seus bons sentimentos, tornando-o uma pessoa avarenta, infeliz e perigosa socialmente. Não são raros os exemplos de tramas, muitas delas mirabolantes e dignas da imaginação de Hitchcock que tanto gostava de retratar em seus suspenses antológicos, comumente culminando com mortes e destruições de quem é alvo da inveja.

Pois bem, assim como a morte, a inveja não é tão fácil de se definir como muitos possam imaginar. E pior ainda, ela pode se parecer como tantos outros sentimentos perigosos e destrutivos, como ciúme, possessão, obsessão e tantos outros. E você já imaginou quando esta vem associada aos mesmos? Realmente, aí fica muito difícil a pessoa conseguir se livrar. É botar as mãos pro céu e pedir a Deus por milagres! Aliás, a própria religião tratou de alertar a humanidade sobre a inveja, quando fez questão de mostrar no livro mais lido do mundo, a Bíblia, que Caim matou seu irmão Abel exatamente porque era invejoso. Por aí vocês tirem que, se a inveja está no próprio seio da família, onde estão não estaria mais...? Ela está olhando pra você no seu trabalho, está espreitando você às suas costas, está ao seu lado nas reuniões, seja de que ordem for, está no esporte, doida que você quebre uma perna, tenha uma torção, fique fora da competição; se você é escritor, jornalista ou simplesmente vive das letras, ela está torcendo pra você ter um traumatismo craniano que cause desordens no pensamento; Se você é um bom médico, dentista ou psicólogo, ela torce pra que o doente seja você; se você é um vitorioso comerciante ou empresário, ela deseja que você quebre e vá à falência; está nas escolas, nas universidades, em todas as profissões; enfim, seria mais prático perguntar onde a inveja não está.

Mas, aí teríamos dois problemas, além do que ter que enfrentar todo dia a própria inveja: um de ordem ambiental e outro de ordem social. No primeiro, talvez não existisse esse lugar onde a inveja não estaria e, se por um milagre existisse (milagres acontecem), nesse caso já seria o de ordem social, indubitavelmente, não suportaria o contingente de pessoas que para lá iriam, pois sem sombra de dúvidas todo mundo iria querer ir para esse lugar utópico.

Por outro lado, também duas coisas que nos alentam (a nós não invejosos) é que a inveja anda de mãos dadas com a mediocridade, conferindo assim uma característica, além de doentia, medíocre a quem é invejoso. Sim, porque só os medíocres são invejosos e não conseguem, ao invés de alimentarem a inveja, se debruçarem sobre esse próprio sentimento degradante, tentar dele se livrar e buscar seus próprios sonhos, suas próprias realizações, tornando-o escravo dos sonhos e realizações alheias que, mesmo conseguindo se apossar delas, jamais serão suas (isso é o que gera o conflito da não posse e não realização). E a outra coisa que nos alenta e, mesmo correndo o risco de termos nossos sonhos, por mais simples que eles possam ser, usurpados pelo invejoso, no fundo sentimos pena dele e, ao contrario dele, não lhe desejamos inveja nem destruição. Inclusive porque nesse aspecto, ele a si se basta. Mas, é bom estar atento e saber que a morte realmente veste a capa da inveja ou não seria o contrario, a inveja veste a capa da morte?




* Professor do Centro de Biociências da UFRN(Juarez@cb.ufrn.br)

A INVEJA CONTINUA


A Inveja Continua
(Publicado anteriormente no Jornal de Hoje)

*Juarez Chagas


Como diz o título do artigo, a inveja continua e, infelizmente, não poderia ser diferente, pois como sendo um dos sentimentos mais mesquinhos e destruidor que a sociedade já viu, acha-se impregnado na natureza e condição humana, quase como uma marca ou estigma.

A relação da inveja com a morte é, sobremaneira, muito íntima inclusive porque a morte não é apenas um conceito do fim da vida, porém também significa perdas, destruições e aniquilações que não, necessariamente, apenas o fim físico, a extinção da matéria, a cessão do processo orgânico e biopsíquico. É muito mais que isso, daí sua complexidade e sua diversidade de conceitos, seja no âmbito social, teológico ou científico.

Consultando um dicionário Inglês ou americano, veremos o termo inveja como sendo o segundo “pecado mortal”(deadly sin) ao invés de pecado capital (citei o dicionário Inglês, por sabermos que esse idioma contém quase 30% de palavras de origem neolatinas). O que chama a atenção de antemão é a palavra “mortal”, o que denota realmente que a inveja é devastadora e realmente mortal. Claro que, semanticamente temos uma adaptação gramatical, mas isso não ocorreu por acaso.

Em recente artigo, a revista Psique, Ciência & Vida No 1. traz uma reportagem (de capa) sobre a Inveja, a qual aborda alguns trabalhos recentes sobre a mesma, no âmbito da Psicologia, sendo esta defendida pelo Dr. Carlos Byington, médico psiquiatra e analista junguiano, afirmando que a inveja também tem seu lado bom e criativo, segundo a psicologia simbólica de Jung. Nesse contexto, afirma que a inveja tanto vitima quanto nos impulsiona para a vida. Esse tipo de inveja criativa, como passou a ser chamada é um fato em sua abordagem, porém pessoalmente não acho que deva ser uma pulsão saudável, mesmo no que diga respeito a uma força propulsora em busca de algumas realizações.

Talvez devêssemos substituí-la apenas por uma “ambição saudável” e não inveja, mesmo que possa ser vista como uma força transformadora do ser humano em busca de seus ideais. Inveja é sempre inveja e, devemos buscar sucesso em nossa capacidade criativa e estímulos cada vez mais criativos sem desejar a destruição do próximo, aprendendo a buscar nossos próprios desejos, mesmo que os mesmos sejam idênticos aos do próximo.

O ser humano é o único indivíduo a ter inveja do seu próximo, dentre toda a diversidade animal. Não estamos falando de competição, defesa e domínio de território ou qualquer outra situação de preservação ou sobrevivência individual do ser e sim de um certo poder de destruir seu próximo, mesmo que para isso também destrua a si mesmo, aniquilando seus bons sentimentos, tornando-o uma pessoa avarenta, infeliz e perigosa socialmente.

Pois bem, assim como a morte, a inveja não é tão fácil de se definir como muitos possam imaginar. E pior ainda, ela pode se parecer como tantos outros sentimentos perigosos e destrutivos, como ciúme, possessão, obsessão e tantos outros de natureza doentia. E você já imaginou quando esta vem associada aos mesmos? Realmente, aí fica muito difícil a pessoa conseguir se livrar. É botar as mãos pro céu e pedir a Deus para se livrar. Aliás, a própria religião tratou de alertar a humanidade sobre a inveja, quando fez questão de mostrar no livro mais lido do mundo, a Bíblia, que Caim matou seu irmão Abel exatamente porque era invejoso.

Por aí você conclua que, se a inveja está no próprio seio da família, no próprio sangue, onde estão não mais estaria...? Ela está olhando pra você no seu trabalho, está espreitando você às suas costas, está ao seu lado nas reuniões, seja de que ordem for, está no esporte, doida que você quebre uma perna, tenha uma torção, fique fora da competição; se você é escritor, jornalista ou simplesmente vive das letras, ela está torcendo pra você ter um traumatismo craniano que cause desordens no pensamento; Se você é um bom médico, dentista ou psicólogo, ela conspira pra que o doente seja você; se você é um vitorioso comerciante ou empresário, ela deseja que você quebre e vá à falência; está nas escolas, nas universidades, em todas as profissões; enfim, seria mais prático perguntar onde a inveja não está.

Mas, aí teríamos dois problemas, além do que ter que enfrentar todo dia a própria inveja: um de ordem ambiental e outro de ordem social. No primeiro, talvez não existisse esse lugar onde a inveja não estivesse e, se por um milagre existisse (milagres acontecem), nesse caso já seria o de ordem social, indubitavelmente, não suportaria o contingente de pessoas que para lá iriam, pois sem sombra de dúvidas todo mundo iria querer ir para esse lugar utópico, onde a inveja não existisse.

Por outro lado, também duas coisas que nos alentam (a nós não invejosos) é que a inveja anda de mãos dadas com a mediocridade, conferindo assim uma característica, além de doentia, medíocre a quem é invejoso ou invejosa. Sim, porque só os medíocres são invejosos e não conseguem, ao invés de alimentarem a inveja, se debruçar sobre esse próprio sentimento degradante, tentar dele se livrar e buscar seus próprios sonhos, suas próprias realizações, tornando-o escravo dos sonhos e realizações alheias que, mesmo conseguindo se apossar delas, jamais serão suas de verdade (isso é o que gera o conflito da não posse e não realização plena). E a outra coisa que nos alenta e, mesmo correndo o risco de termos nossos sonhos, por mais simples que eles possam ser, usurpados pelo invejoso, no fundo sentimos pena dele e, ao contrario dele, não lhe desejamos inveja nem destruição. Inclusive porque nesse aspecto, ele a si se basta. Mas, é bom estar atento e saber que a morte realmente veste a capa da inveja. Ou não seria o contrario, a inveja, muitas vezes, se cobre com a capa da morte? De uma forma ou de outra, infelizmente, a inveja continua.

* Professor do Centro de Biociências da UFRN(
Juarez@cb.ufrn.br)